Observe que raríssimas são as pessoas que estão satisfeitas com os seus mundos. Em geral, todos têm reclamações do seu trabalho, dos seus subalternos e dos seus superiores; da sua remuneração e do reconhecimento do seu trabalho; reclamações dos seus pais, dos seus filhos, dos seus cônjuges, do seu condomínio, do governo do seu país, do seu estado, da sua cidade, da polícia, da justiça, do departamento de trânsito, dos impostos, dos vizinhos mal educados, dos motoristas inábeis, dos pedestres indisciplinados…Quanta coisa para reclamar, não é?
Se formos por esse caminho, concluiremos que o mundo não é um lugar bom para se viver e seguiremos amargurados e amargurando os outros. Ou nos suicidaremos!...
Se o chão tem espinhos, não queira cobrir o solo com couro. Cubra os seus pés com calçados e caminhe sobre os espinhos sem se incomodar com eles.
Ou seja, a solução não é reclamar das pessoas e das circunstâncias para tentar mudá-las e sim educar-se a si mesmo para adaptar-se. A atitude correcta é parar de querer infantilmente que as coisas se modifiquem para satisfazer ao seu ego, mas sim modificar-se a si mesmo para ajustar-se à realidade. Isso é maturidade.
Fonte: Karma e Dharma, DeRose
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